quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Edital Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 será publicado no mês de maio


O Edital Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 – Edição Patativa de Assaré será publicado no mês de maio. Serão contempladas 200 iniciativas culturais vinculadas à criação e produção, pesquisa, formação e difusão da Literatura de Cordel e linguagens afins, como a xilogravura, o repente, o coco e a embolada. Em breve, as informações sobre a seleção pública - que contará com recursos de R$ 3 milhões - estarão disponíveis no site do Ministério da Cultura, no link Editais, e na página eletrônica do Programa Mais Cultura.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Romance do Pavão Mysteriozo, de Ednardo, é relançado

Bela notícia. O Romance é um dos discos mais originais e inovadores daquele período, o que não é pouco visto que a emergência do pop nordestino da época nos trouxe uma penca de artistas inventivos e ousados, com discos muito marcantes, como os 4 primeiros discos de Fagner, Aluciação, de Belchior, Molhado de Suor e Vivo, de Alceu Valença, Jardim da Infância, de Robertinho do Recife, enfim, uma concorrência pesada e muito qualificada.

Além das qualidades musicais e líricas de Romance, é preciso falar de sua eficácia pop-rock, com a incorporação de uma instrumentação eletro-acústica e um ataque só limitado pelas precárias condições de gravação de quase todos os estúdios da época, com notáveis exceções como os usados pela EMI-Odeon, por onde gravava a turma de Minas. Espero que a remasterização tenha melhorado a qualidade sonora do disco e não simplesmente aumentado o volume de alguns instrumentos, como geralmente acontece. Vi que os produtores não cairam na armadilha de incluir faixas-bônus que, em geral, descaracterizam o disco original.

Em tempo, Charles Gavin, já responsável pela reeedição anterior (a edição que tenho), deveria virar pelo menos nome de rua pelo número de pérolas esquecidas que tem recolocado em circulação.

Disco Ednardo - O Romance do Pavão Mysteriozo - Relançado

 

O disco Ednardo - O Romance do Pavão Mysteriozo, gravado originalmente em 1974 pela RCA, é relançado em CD em março de 2010 pela Sony Music.

 A masterização do original do LP de 1974 para o CD em 2010 está muito boa, parabéns ao Charles Gavin (ex-baterista dos Titãs) que realizou a reedição deste disco.

Este CD traz as obras emblemáticas inaugurais de Ednardo, que faz deste seu primeiro disco solo gravado em 1974 um belíssimo painel no cordel urbano e humano com 12 faixas com músicas e letras atualíssimas e arranjos primorosos, junto com vários parceiros como Augusto Pontes, Fausto Nilo, Brandão, Tânia Cabral.

MÚSICAS

Carneiro - Ednardo e Augusto Pontes
Avião de Papel - Ednardo
Mais um Frevinho Danado - Ednardo
Ausência - Ednardo
Varal - Ednardo e Tânia Cabral
Dorothy L'Amour - Petrúcio Maia e Fausto Nilo
Desembarque - Ednardo
Trem do Interior - Ednardo e Fausto Nilo
Alazão (Clarões) - Ednardo e Brandão
A Palo Seco - Belchior
Águagrande - Ednardo e Augusto Pontes
Pavão Mysteriozo - Ednardo

 

FICHA TÉCNICA

Supervisão Geral - Osmar Zandomenigui
Coordenação Geral - Antonio de Lima
Coordenação Artística e Direção de Estúdio - Walter Silva
Técnicos de Som - Stelio Carlini / G. João Kibelkstis (Joãozinho) / Edgardo Alberto Rapetti
Técnicos de Mixagem - Walter Lima / Edgardo Alberto Rapetti
Fotos - Gerardo Barbosa Filho
Direção de Arte das Capas - Tebaldo
Desenhos - Ednardo
Gravação e Mixagem - Estúdio A da RCA em São Paulo - 16 Canais


MÚSICOS
Arranjos e Regências - Hareton Salvanini / Heraldo do Monte / Isidoro Longano
Sobre idéias de arranjos musicais de Ednardo
Violão e Percussões - Ednardo
Viola e Guitarra - Heraldo do Monte
Flauta e Sax Tenor - Isidoro Longano (Bolão)
Banjo - Luiz de Andrade
Contra Baixo (Acústico e Elétrico) - Gabriel J. Bahlis
Bateria - Antonio de Almeida (Toniquinho)
Tímpanos - Ernesto de Lucca
Tumbadoras - Rubens de S. Soares
Percussões - José Eduardo P. Nazário / Jorge H. Silva / Dirceu S. de Medeiros (Xuxu)
Piano Cravo (elétrico) - José Hareton Salvanini
Flauta / Pícolo - Demétrio S. de Lima
Flauta / Sax Alto - Eduardo Pecci
Clarinete - Franco Paioletti
Oboé - Benito S. Sanchez
Baixo Tuba - Drausio Chagas
Pistons - Sebastião J. Gilberto (Botina) / Settimo Paioletti
Trombones -Roberto J. Galhardo / Antônio Secato
Violoncelos - Ezio Dal Pino / Flabio Antonio Russo
Violinos - Jorge G. Izquierdo / Oswaldo J. Sbarro / Caetano D. Finelli / Dorisa Soares Antonio F. Ferrer / German Wajnrot / Alfredo P. Lataro / Joel Tavares
Participação Especial - Amelinha no Vocal da faixa "Ausência"



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terça-feira, 20 de abril de 2010

Romance do Vaqueiro Voador no Canal Brasil nesta terça-feira, 20 de abril de 2010


Romance do Vaqueiro Voador no Canal Brasil nesta terça-feira, 20 de abril de 2010

 

22:00

Romance do Vaqueiro Voador  Ano: 2008 |  País: Brasil

Diretor:  Manfredo Caldas
Elenco:  Luis Carlos Vasconcelos

Inspirado no poema de João Bosco Bezerra Bonfim, a produção recria, utilizando elementos ficcionais, o universo mítico do nordestino, partindo do questionamento sobre quem seria o homem morto ao despencar de um andaime numa Brasília ainda em construção.

 

 

O vôo do Ícaro do sertão

Vladimir Carvalho

reflete sobre forma e

conteúdo de O romance

do vaqueiro voador,

em cartaz na cidade

VLADIMIR CARVALHO

ESPECIAL PARA O CORREIO

Apropósito de O Romance do Vaqueiro

Voador, filme que acaba de estrear no

circuito comercial em Brasília, ocorreume,

logo que o assisti ano passado, o

que à primeira vista pode parecer rematada extravagância:

fosse nosso contemporâneo o pintor

flamengo Pieter Brueghel, o Velho, o tema da

construção de Brasília não escaparia à sua palheta

tão chegada aos escancarados espaços e

às gentes que nele circulam. Aqui ele poderia

trocar de inspiração e em vez de se inspirar em

Hyeronimus Bosch procuraria um outro quase

homônimo, o João Bosco, autor do cordel que

deu margem ao filme de Manfredo Caldas.

Logo em sua abertura magnificente, com os

créditos de apresentação de Fernando Pimenta,

senti-me planar junto com a câmera, flutuando

com ela sobre a Esplanada dos Ministérios

e o cenário em sua volta. E, tomado pela

vertigem do movimento e da música impactante

de Marcus Vinícius, experimentei a sensação

de reencontrar a obra do mestre renascentista

que quase sempre abarcava com a vista

do alto os seus temas como se os sobrevoasse

até os difusos horizontes. Mas, olhados mais

de perto no foco desses plongês, se viam as cenas

que flagrava, cheias de movimento e intenções,

de figuras prestes a se mexerem para o

deleite de uma invisível câmera de filmar. Assim

são as suas telas célebres como o Porto de

Nápoles, A Colheita do feno,A Torre de Babel,A

Luta de carnaval e Quaresma ou a apavorante

O Triunfo da Morte, aterradora "panorâ

á havia esquecido o pintor com relação ao

Vaqueiro voador, quando revendo o filme e relendo

o longo e tocante poema de João Bosco

Bonfim, tornou-me a baixar o fantasma de

Brueghel e dessa feita mais explicitamente. É

que casualmente decifrei nos versos do cordel

o nome Oraci, um dos apelidos do Vaqueiro,

que lido ao contrário é Ícaro, justo o tema do

holandês na fabulosa Paisagem com a queda

de Ícaro, quadro que tem a mesma e característica

visão do alto a contemplar a condição e a

faina humanas, alimentadas de sonho e utopia.

E aí associei essas ilações à estratégia poética

adotada por Manfredo Caldas e seu co-roteirista

Sérgio Moriconi para traduzir no cinema

a narrativa literária. Ele sobrevoa com sua câmera

em plongê os amplos espaços da grande

urbe já construída e movimentada, prenunciando

o assunto que persegue, até descer

vertiginosamente em mergulho e aterrissar

nas tensões da tragédia que vai contar.

Nesse lance, primeiro procede sorrateiro como

se cercasse a caça à maneira do gavião

que a espreita do alto antes do bote final. Essa

é a primeira manifestação de uma "forma" de

que Manfredo se acerca e termina por se

apossar por inteiro no transcurso do filme,

como se aos poucos fabricasse a carnadura

que vai encobrir e visibilizar o esqueleto de

um duro e implacável conteúdo.

Nunca antes Manfredo foi tão obsessivo no

encalço de sua expressão. Diferente do seu

primeiro filme de longa duração, Uma questão

de terra, Vaqueiro voador está longe de ser um

registro puramente documental, radicalmente

fiel à tradição do gênero que procurava no real

a sua razão de ser e quando, mais do que tudo,

era ao chamado conteúdo que se dava mais

atenção. No caso em tela, não. É a busca obstinada

de um modo particular de "dizer", de expressar-

se na língua do cinema que importa. E

aqui ele claramente faz a corte à forma como

se ela existisse por si só, e em si, separada do

seu conteúdo, como se dirigindo a uma musa

difícil de conquistar. Nesse sentido, Vaqueiro

Voador é um salto na carreira de Manfredo,

quase uma ruptura drástica.

Vale a pena sublinhar também o feliz domínio

do tempo da narrativa fazendo-a inflectir

no momento exato em que ficção e documentário

definitivamente se acoplam, ensejando a

esperada modulação. Essa curva de ascensão

leva o filme até a sua culminância catártica,

quando o drama do indivíduo e a tragédia dos

trabalhadores se tornam praticamente simbióticas.

Na barbearia, diante de meridiana verdade

pode-se dizer sem medo de estar sendo tosco,

que o filme faz barba, cabelo e bigode. O serviço

é completo. Sob os cuidados do fígaro suburbano,

os depoimentos sobre a chacina, muito bem

 

duram pouco mais de 10 minutos, levando o filme

ao pico máximo, alçando vôo derradeiro e

arremetendo com toda força para o desenlace,

após o que alcança a conseqüente ressaca como

que acordando das profundezas do transe. Nunca

antes de Raimundo (ou Oraci?) precipitar-se

como um ícaro sertanejo no vazio de discutível

suicídio. Nessa altura o rotativo vem subindo e a

música faz a "festa" até o final, narradora e participativa

como foi desde o início.

VLADIMIR CARVALHO É DOCUMENTARISTA

 

Crônica da Cidade

CONCEIÇÃO FREITAS // conceicao.freitas@correioweb.com.br (cartas: SIG, Quadra 2, Lote 340 / CEP 70.610-901)

 

O VAQUEIRO

VOADOR

SUMIU

Uma semana, uma única semana,

foi o tempo em que O romance do vaqueiro

voador ficou em cartaz. Até as

poltronas acolchoadas do cinema devem

ter se sentido incomodadas com

o documentário de Manfredo Caldas,

baseado no texto de João Bosco Bezerra

Bonfim. Afinal, o filme pega a

contramão da história oficial da construção

de Brasília e, miticamente,

fala do destino ingrato que chamou

para o Planalto Central uma imensidão

de migrantes nordestinos, sugou-

lhes a força de trabalho e os deixou

voar de um andaime de um prédio

em construção.

Não tive tempo de ver o filme, até

podia ter tido, soubesse que ficaria

em cartaz somente uma e protocolar

semana. Mas li o texto de João Bosco,

a sinopse do filme e a crítica de Luiz

Carlos Merten, no seu blog no portal

www.estadao.com.br. Diz Merten

que assistiu ao filme sozinho numa

sala de São Paulo: "O romance do vaqueiro

voador é um filme de difícil

classificação. Não é um documentário

tradicional nem uma ficção (…)

Mas o fato de ser difícil de enquadrar

torna mais bela a história que também

não se encaixa na historiografia

oficial, e tanto que foi apagada". O

crítico diz que O romance... é um "ensaio

poético, um poema filmado,

uma colagem de imagens distintas".

O poema que inspirou o filme foi

publicado em 2004, numa edição

também feita de colagens. Num tamanho

extragrande (quase o dobro

de um Aurélio), mas com apenas 44

páginas, o livro junta gravuras de

Abrão Batista com imagens de Vladimir

Carvalho (do filme Brasília segundo

Feldman) e fotografias do Arquivo

Público.

Diz o poema de João Bosco que

em noite de lua quem se aproximar

da Esplanada dos Ministérios há de

ouvir uma voz que ecoa entre os

blocos. "Que segredo esconde/Essa

aparição medonha/Será milagre de

Deus?/Será alguma peçonha?,/Se

quer saber então ouça/Nâo faça cerimônia".

Quem prefere guardar no peito e

na memória a idéia de que a construção

de Brasília foi uma epopéia imaculada

e de heróis invencíveis, sugiro

que pare por aqui. O poema vai dizer

que não foi bem assim.

O que aconteceu com o vaqueiro

voador foi o seguinte, nos dirá o poeta:

"Era janeiro primeiro/Nos idos

anos cinqüenta/Quando voou um

vaqueiro/De altura sem tamanho/

Espatifou-se no chão/Teve da

vida o desengano".

Quem teria sido o infeliz voador?

"Sobrenome ele não tinha/Era Oraci

Vaqueiro/Ou fosse Raimundo Nonato,/

Quem sabe Tonho ou Joaquim?/

Nome é o que menos conta/

Para quem morre assim."

Vaqueiro Voador nem enterro teve,

foi jogado nos alicerces de algum

dos ministérios. Desde então, toda

lua traz a cantiga lamentosa do peão.

E "o que no princípio era medo,/Tornou-

se consolação,/Todos esperavam

a lua/Para ouvir aquela canção/

Que era triste e lamentosa/Mas

falava ao coração".

 


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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Colóquio sobre poéticas da oralidade reafirma a vitalidade do cordel brasileiro


Em encontro realizado de 23 a 26 de março, na UnB, em Brasília, especialistas refletiram sobre as poéticas da oralidade e mostraram o quanto essa tradição se refaz. A Professora Ria Lamaire tratou do tema na palestra de abertura. 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

1º Colóquio Internacional sobre Poéticas da Oralidade


O Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, da Universidade de Brasília, tem o prazer de convidar a tod@s para participar do 1º Colóquio Internacional sobre Poéticas da Oralidade - Cordel: uma tradição que se refaz, que ocorrerá nos dias 24, 25 e 26 de março de 2010, na UnB.

Para realizar sua inscrição, contate-nos pelo email coloquiocordel@gmail.com ou dirija-se ao Departamento de Teoria Literária e Literaturas – UnB.

Proposta
O que se entende por literatura é muitas vezes pautado apenas pela tradição literária escrita, ou seja, o livro, o que limita o acesso às demais linguagens e suportes que a literatura pode possuir. Para além da desvalorização da oralidade no contexto da literatura, ainda há a desqualificação de poéticas ditas populares, como é o caso da literatura de cordel.

O 1º Colóquio Internacional sobre Poéticas da Oralidade se coloca na contramão destas percepções. Reunindo alguns dos(as) mais importantes pesquisadores(as) de diferentes instituições do Brasil e do exterior, o colóquio pretende expandir a compreensão do fenômeno literário para além do livro impresso, refletindo, também, sobre a sua função social.

Serão três dias de conferências e debates sobre o estatuto literário do cordel, envolvendo a discussão sobre os novos paradigmas de estudo dessa manifestação artística, bem como sobre os deslocamentos de uma tradição que vem se apropriando de diferentes suportes de publicação para perpetuar-se.


PROGRAMAÇÃO

24/3
Local: Auditório da Reitoria
14h30 - Conferência de abertura

Tradições que se refazem
Ria Lemaire (Universidade de Poitiers – França)
Mediação: Bruna Paiva de Lucena (UnB)


25/3
Local: Auditório da Biblioteca Central
9h às 12h – Mesa redonda
Cantorias e repentes

Francisca Pereira dos Santos (UFC- Cariri)
“Cantadoras-repentistas do século XIX: a construção do território feminino na cantoria e no repente”

Luciana Eleonora de Freitas Calado Deplagne (UnB)
“Gênero em ‘desafio’: das trovadoras provençais às repentistas nordestinas”

João Miguel Sautchuk (UnB)
“A poética cantada: investigação das habilidades do repentista nordestino”

Andrea Betânia da Silva (UFBA)
“Os festivais e a rota da oralidade: uma tradição que se refaz”

Mediação: Robson Coelho Tinoco (UnB)

Local: Auditório da Biblioteca Central
14h30 às 18h – Mesa redonda
Cordel em diferentes suportes e linguagens

Bruna Paiva de Lucena (UnB)
“A Coleção Biblioteca de Cordel, ou o cordel vestido de livro”

Sylvie Debs (Adida de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França em Belo Horizonte/ Universidade de Strasbourg – França)
“O poder de denuncia do Cordel no Cinema: O romance do vaqueiro voador de João Bosco Bezerra Bonfim e Manfredo Caldas”

Jeová Franklin
"Sobre a xilogravura popular nordestina"

Luciany Aparecida Alves Santos (UFPB)
“Migração nordestina e literatura de cordel: deslocamentos e construções identitárias”

Mediação: Paulo Thomaz (UnB)


26/3
Local: Auditório da Biblioteca Central
9h às 12h – Mesa redonda
Cordelistas e editores

Joseilda de Sousa Diniz (Universidade de Poitiers – França/Archivos de Poitiers – CRLA)
“Re-criar o espaço de voz do poeta: a memória entre dois mundos”

Maurílio Antonio Dias (UFBA)
“A emergência de um sistema dualista”

Vilma Mota Quintela
“A edição popular no Brasil: o caso da literatura de cordel”

Rosilene Melo (UFPB)
“No início era o verso e o verso se fez carne: considerações sobre linguagem, corpos e poéticas no cordel”

Mediação: Susana Moreira de Lima (SE-DF - EAPE)

Local: Auditório da Biblioteca Central
14h30 às 18h – Mesa redonda
Cordel e análise do discurso

Simone Mendes (UFMG)
“A morte em forma de poesia: comoção, indignação e reivindicação em cordéis midiatizados”

Cláudia Rejanne Pinheiro Grangeiro (URCA-CE / Grupo de Estudos em Análise do Discurso)
“Movimento dos cordelistas mauditos: antropofagia e redicção”

João Bosco Bezerra Bonfim (UnB)
“O gênero do cordel sob a perspectiva da análise de discurso e da linguística sistêmico-funcional”

Mediação: Maria Isabel Edom Pires (UnB)

Outras atividades:

Exposição de cordéis e xilogravuras do acervo de Jeová Franklin

de 24 a 26 de março, no térreo da Biblioteca Central – UnB.

Minicurso “Desconstruir nacionalismos/resgatar identidades regionais”, com a Professora Dra. Ria Lemaire (Universidade de Poitiers – França)
de 22 a 24 de março, das 9h às 12h, no Departamento de Teoria Literária e Literaturas - UnB

Apresentação e debate do filme “O romance do vaqueiro voador”, com a presença do diretor Manfredo Caldas e de João Bosco Bezerra Bonfim, autor do cordel que inspirou o filme
25 de março, às 19h, Auditório do TEL, UnB.

Serviço:

24 a 26 de março de 2010.
Abertura: Dia 24, às 15h, no Auditório da Reitoria – UnB.
Mesas Redondas: Das 9h às 12h e das 14h30 às 18h, no Auditório da Biblioteca Central – UnB.
Inscrições: no Departamento de Teoria Literária e Literaturas da UnB ou pelo e-mail coloquiocordel@gmail.com
Mais informações: http://gelbcunb.blogspot.com/
Coordenação: Regina Dalcastagnè e Bruna Paiva de Lucena
Organização: Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea
Apoio: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF)